É por todos sabido que a Educação é o pilar fundamental para uma sociedade competitiva, evoluída, consciente e produtiva. É inegável e exemplar a aposta que os países nórdicos, como a Finlândia, a Noruega e Suécia, fizeram na Educação de há 20 anos para cá. Essa aposta teve como pilares fundamentais: Competitividade, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Fomento à criação das bases para uma economia competitiva, diversificada e geradora de opções.
O que é que tudo isto tem que ver com o desenvolvimento sustentável e a criação de emprego? Muito mesmo, uma vez que o desenvolvimento sustentável é aquele que garante a extensão das possibilidades de prosperidade ao maior número de cidadãos possível, tendo sempre em conta a preservação dos recursos naturais, garantindo que apenas se utiliza a Natureza no sentido da obtenção de rendimento, e não para a sua exploração insustentável, consumindo o seu capital.
E foi neste campo que os países que citei apostaram, criando as bases mentais, ideológicas e económicas para uma economia robusta, competitiva, sustentável, racional na utilização de recursos e com um forte pendor de inovação e comprometimento com os objectivos regionais e globais de sustentabilidade.
Comparações à parte, o que é importante aqui realçar é que, as economias evoluídas, que apostam na melhoria dos indicadores de preservação ambiental, utilização eficiente dos recursos, sustentabilidade da sua economia e envolvimento das comunidades empresarial, científica e social, são economias com melhores índices de desenvolvimento, com um maior pendor competitivo e com maior aptidão para inovar. Sim, inovar, porque através de uma melhor utilização de recursos, através da implementação de medidas de carácter ambiental e através do estabelecimento de estruturas de custos e de desenvolvimento centradas na racionalidade e sustentabilidade, é possível fazer diferente e melhor com os mesmos recursos. É possível construir automóveis mais leves, logo com menos consumo de energia e menos poluentes, é possível tornar o sector da aviação, responsável por 4,6% das emissões de CO2, mais amigo do ambiente e ao mesmo tempo mais eficiente, no que concerne à utilização de combustível, rubrica que equivale a cerca de 3/5 dos custos, é possível aumentar a produtividade agrícola, respeitando os solos, regulando o consumo de água, contendo os impactos da desflorestação e reduzindo o rácio de emissões por hectare produzido, é possível tornar as empresas mais rentáveis, através de consumos de energia mais eficientes, através da redução do desperdício, através do aumento das taxas de reciclabilidade, através do desenvolvimento de produtos mais eficientes a montante e a jusante da sua cadeia de valor...
Tudo isto é possível numa sociedade consciente, capaz e focada na sustentabilidade do planeta e na gestão eficiente de recursos e rentabilidade sustentável de negócios. Como tal, tudo isto só é possível se o pilar base da sociedade, a Educação, revestir e dotar os cidadãos das valências correctas e dos conhecimentos para fazer melhor com os mesmos recursos, e acima de tudo, incutindo-lhes a mentalidade de, em cada acto ou rotina, terem a sustentabilidade ambiental, a preservação do ambiente e a preocupação com as gerações vindouras em mente.
É por tudo isto que o sistema de Educação necessita de um novo paradigma, que aposte na educação para a preservação ambiental e fomento à inovação e desenvolvimento sustentável!
O Ambiente é cada vez mais um tema de primeira linha ao nível da Estratégia de Governança Global, sendo por isso primordial debater toda a problemática adjacente e apontar soluções com vista a um futuro melhor. Este espaço visa esse mesmo âmbito, apontando factos e assinalando soluções.
sábado, 10 de março de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Protecção do ambiente representa APENAS 1,38 por cento dos impostos
Dos impostos pagos em 2010, 1,38 por cento foi aplicado em áreas de protecção ambiental. Os dados constam do novo site do Governo, através de uma ferramenta que permite fazer uma simulação, «para fins pedagógicos» da distribuição dos impostos de 2010, por contribuinte, relativos aos rendimentos anuais brutos de 2009.
Para uma família média, com um filho e rendimento bruto de 40 mil euros, o total de impostos pagos é de 5341,03 euros. Desses, 73,92 euros são canalizados para protecção ambiental. A maior fatia de impostos vai, no entanto, para a protecção social, com 34,97 por cento.
Para uma família média, com um filho e rendimento bruto de 40 mil euros, o total de impostos pagos é de 5341,03 euros. Desses, 73,92 euros são canalizados para protecção ambiental. A maior fatia de impostos vai, no entanto, para a protecção social, com 34,97 por cento.
Dentro da protecção ambiental, a maior despesa está relacionada com gestão de resíduos. Esta área representa 32,16 por cento (no caso da presente simulação, equivale a um total de 23,77 euros), seguida de perto por serviços não discriminados de protecção do ambiente (30,79 por cento), protecção da biodiversidade e da paisagem (19,45 por cento), gestão de águas residuais (17,18 por cento) redução da poluição (0,39 por cento).
A investigação em protecção do ambiente tem uma fatia residual do montante pago em impostos. No total dos 73,92 euros canalizados para protecção ambiental, apenas 0,02 euros são aplicados nesta área.
De facto ainda é muito pouco o montante do investimento no sector ambiental, para que Portugal possa estar na vanguarda, em termos internacionais, no que à protecção do ambiente concerne, assim no que toca à aposta na economia do ambiente e nos empregos verdes.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Impacto
de uma cultura empresarial de sustentabilidade no comportamento e desempenho
corporativo
As empresas e investidores que estão a integrar a
sustentabilidade nos seus negócios estão a constatar que este facto aumenta os
proveitos das empresas no longo prazo. Experiências e pesquisas demonstram que
a adopção de métodos e práticas sustentáveis por parte das empresas
proporcionam quatro tipos de benefícios:
- Desenvolver produtos e serviços sustentáveis pode
aumentar os proveitos da empresa, reforçar a imagem e a substância da sua
marca, e aumentar a sua posição competitiva, à medida que o mercado cada vez
mais recompensa as atitudes empresariais ambientalmente e socialmente
sustentáveis.
- A adopção de práticas de produção, gestão da cadeia de
abastecimento, consumos de recursos e práticas motivacionais de recursos
humanos sustentáveis podem também ajudar as empresas a pouparem dinheiro
através da redução de resíduos produzidos e do aumento da eficiência energética
na cadeia de abastecimento, e através do reforço das práticas de valorização do
capital humano, de maneira a que as taxas de retenção aumentem e os custos com
o recrutamento e formação de novos colaboradores diminuam.
- O simples foco nas métricas ambientais, sociais e de
governação (ASG) permite às empresas atingirem altos padrões de confiança e um
risco mais controlado ao nível da gestão, desde que tenham uma percepção mais
holística das questões respectivas que afectam o seu tipo de negócio.
- Benefícios financeiros, tais como menor custo da dívida
e menores restrições de acesso ao capital, uma vez que através da gestão
sustentável, condutora à redução de desperdícios, à diminuição do impacto
ambiental, à eficiência e racionalidade da utilização de recursos e a uma
melhor performance operacional, gera-se maior confiança por parte do mercado,
reduzindo o risco associado à empresa.
As empresas que adoptaram práticas como a redução de
desperdícios, aumento da segurança e eficiência da cadeia de abastecimento,
aumento da eficiência energética, racionalização no que toca à utilização de
recursos e fortes programas de motivação de recursos humanos revelaram uma
melhor performance em relação às suas pares, que em vez disso se focam nos
resultados imediatos, na gestão ineficaz, na desresponsabilização e na utilização
não mensurada e desregulada de recursos.
Citando um estudo da Escola de Gestão de Harvard,
publicado no último mês (http://www.hbs.edu/research/pdf/12-035.pdf),
foi efectuado um acompanhamento de 180 empresas durante 18 anos. As 90 empresas
que adoptaram políticas ambientalmente e socialmente responsáveis, ao longo
desse período, obtiveram um desempenho, tanto em termos de capitalização de
mercado como em termos de valor contabilístico, em média 42% superior às
restantes 90 com um modelo de gestão pouco criterioso e rigoroso em termos
ambientais e sociais.
Como Benjamin Franklin, famoso político e embaixador
americano da era do Iluminismo, tão assertivamente, uma vez disse: “Vocês podem
adiar as medidas importantes a implementar, mas o tempo não vai adiar, e tempo
perdido nunca é encontrado novamente.” Nos dias que correm temos uma
oportunidade única para mudar as rotinas, optando por uma gestão mais
sustentável, mais amiga do ambiente e do ser humano.
À medida que enfrentamos um ponto de inflexão na economia
global e a nível ambiental, o imperativo para a mudança nunca foi tão grande.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
As
6 prioridades mundiais no AMBIENTE
O Ambiente e a protecção dos recursos terrestres, a par
da capacidade para gerir as alterações climáticas da Terra, são questões
fulcrais no que toca à economia global, assim como à sustentabilidade e
salubridade do Mundo como o conhecemos.
Na 17ª Conferência das Partes, que se realizou em Durban,
foram atingidos alguns avanços no que toca à Governança Ambiental Global, com o
reforço do Fundo de Protecção contra a Desflorestação e Degradação Florestal,
assim como forma dados alguns passos no sentido de um reforço e alargamento do
protocolo de Quioto, tornando-o mais efectivo e revendo o conceito de países
desenvolvidos e países em desenvolvimento, no sentido de incluir países como
Índia e China no leque de países com limites rigorosos no que toca à emissão de
gases de efeito de estufa e equivalentes. O objectivo é impedir que o aumento
da temperatura média global não exceda os 2ºC até ao final do século, sendo que
se prevê que a mesma aumente 3,8ºC, e atinja um aumento de 2ºC até 2050, isto
se nada for feito, pondo em causa a vida como a conhecemos actualmente.
É notório que as questões ambientais são cada vez mais
fulcrais a nível económico e a nível social, por isso mesmo considero que
existem 6 prioridades a ter em conta:
Alterações Climáticas
Aumentar a capacidade dos indivíduos, comunidades e
nações para se adaptarem às alterações climáticas, convergindo para sociedades
de baixo carbono, aumentar a percepção pública acerca das alterações climáticas
e os seus efeitos, e reforçar o conhecimento sobre os factores associados às
alterações climáticas.
Desastres ambientais e conflitos subjacentes
Minimizar as ameaças, em termos ambientais, para o
bem-estar humano que advenham de catástrofes e desastres naturais, e controlar
os conflitos e o caos subjacente.
Gestão dos Ecossistemas
Promover uma melhor gestão dos recursos terrestres com o
objectivo de conseguir dar resposta às futuras necessidades ecológicas e
humanas.
Governança Ambiental
Governança Ambiental
Promover a aposta na tomada de decisões, a nível
ambiental, de uma forma informada e consciente, apostando no reforço da
cooperação ambiental a nível regional e nível global.
Substâncias perigosas
Substâncias perigosas
Reduzir o impacto das substâncias perigosas, promovendo
acções de contenção e mitigação de riscos ambientais associados às mesmas.
Eficiência na utilização de recursos
Promover o consumo sustentável dos recursos naturais,
assegurando que a renovação dos recursos é garantida e não é posta em causa
pelo consumo desmesurado dos mesmos.
domingo, 20 de novembro de 2011
A responsabilidade social e a preservação ambiental significam compromissos com a vida
"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da
terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente.
Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem", dizia Monteiro Lobato, na sua obra de 1946 "Miscelânia".
É um facto que a Natureza é todo o sistema que nos sustenta, que se constituí como o nosso garante, e acima de tudo é a toda a envolvente que nos permite obter a correspondência das nossas necessidades, dos nossos objectivos e até das nossas extravagâncias.
No entanto não pensamos nisso, e regra geral os nossos comportamentos revelam exatamente o inverso, que desconsideramos a nossa maior fonte de prosperidade e sustentabilidade.
A cada dia que passa assistimos a comportamentos críticos aos vários níveis da sociedade e economia que podem e estão a pôr em causa a sustentabilidade da Natureza, pelo menos como a conhecemos, o que por si só interfere com a sustentabilidade das nossas terras, dos nossos países e do nosso Mundo.
Um dos comportamentos que mais põe em causa a sustentabilidade do planeta, e arrasta a Natureza para um ponto de não retorno, é o nosso consumo exacerbado, a partir do qual exigimos e extraímos do planeta e da Natureza mais recursos do que aqueles que são renovados. Ou seja, estamos a consumir não só os rendimentos produto gerado em termos gerais, mas já estamos a dar conta do capital, a dizimar a estrutura.
Atualmente a maior guerra que o Homem está a travar é contra a Natureza, porque é uma guerra silenciosa, devastadora, pondo em causa o sustento das próximas gerações, podendo gerar crises de grau consideravelmente superior a uma crise económico-financeira-social como a que vivemos atualmente, e até mesmo maior que a que foi vivida em 1929, precedendo a 2ª Guerra Mundial, a chamada Grande Depressão.
Urge por isso sim fazer algo, e aí cada um de nós pode dar um grande contributo, através de pequenos esforços, pequenas rotinas de comportamentos e de consumo. É certo que é uma gota no meio do Oceano, o esforço de cada um em prol da sustentabilidade da Natureza, mas sem essa gota, é certo, o Oceano será menor, e tudo irá por água abaixo.
Já diz um dos principais provérbios indígenas:
"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."
É um facto que a Natureza é todo o sistema que nos sustenta, que se constituí como o nosso garante, e acima de tudo é a toda a envolvente que nos permite obter a correspondência das nossas necessidades, dos nossos objectivos e até das nossas extravagâncias.
No entanto não pensamos nisso, e regra geral os nossos comportamentos revelam exatamente o inverso, que desconsideramos a nossa maior fonte de prosperidade e sustentabilidade.
A cada dia que passa assistimos a comportamentos críticos aos vários níveis da sociedade e economia que podem e estão a pôr em causa a sustentabilidade da Natureza, pelo menos como a conhecemos, o que por si só interfere com a sustentabilidade das nossas terras, dos nossos países e do nosso Mundo.
Um dos comportamentos que mais põe em causa a sustentabilidade do planeta, e arrasta a Natureza para um ponto de não retorno, é o nosso consumo exacerbado, a partir do qual exigimos e extraímos do planeta e da Natureza mais recursos do que aqueles que são renovados. Ou seja, estamos a consumir não só os rendimentos produto gerado em termos gerais, mas já estamos a dar conta do capital, a dizimar a estrutura.
Atualmente a maior guerra que o Homem está a travar é contra a Natureza, porque é uma guerra silenciosa, devastadora, pondo em causa o sustento das próximas gerações, podendo gerar crises de grau consideravelmente superior a uma crise económico-financeira-social como a que vivemos atualmente, e até mesmo maior que a que foi vivida em 1929, precedendo a 2ª Guerra Mundial, a chamada Grande Depressão.
Urge por isso sim fazer algo, e aí cada um de nós pode dar um grande contributo, através de pequenos esforços, pequenas rotinas de comportamentos e de consumo. É certo que é uma gota no meio do Oceano, o esforço de cada um em prol da sustentabilidade da Natureza, mas sem essa gota, é certo, o Oceano será menor, e tudo irá por água abaixo.
Já diz um dos principais provérbios indígenas:
"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."
sábado, 15 de outubro de 2011
A crise e os 16 mil Milhões do Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico
O Governo do PS, em 2007, apresentou um plano que
preconizava a construção de 10 novas barragens com uma potência instalada de
1100MW e uma produção média de 1,6TWh/ ano, com o objectivo de atingir em 2020
uma capacidade de produção hidroeléctrica na ordem de 7000MW, com um objectivo
de reduzir a nossa dependência energética, aumentar a quantidade de energia de
fontes renováveis, e com isso combater as alterações climáticas.
Das
dez barragens, seis estão indicadas para a bacia do Douro. Dessas seis, cinco
estão previstas para a sub-bacia do Tâmega (a outra é a famosa barragem de
Foz-Tua, que irá submergir a linha do Tua). Quatro das cinco barragens da
sub-bacia do Tâmega serão construídas no interior de um círculo com um raio de
uma dezena de quilómetros (Vidago e Daivões, no Tâmega; Gouvães, no afluente
Louredo; Padroselos, no afluente Beça). A quinta barragem, Fridão, situa-se a
12 km a montante de Amarante. A bacia do Douro, a grande sacrificada, é uma
bacia com o rio principal artificializado e com quase todos os restantes
altamente intervencionados.
Ao todo estamos a falar de um pacote financeiro de 16 mil
Milhões de euros, dinheiro extremamente necessário em tempos de crise, que será
inconsequente, uma vez que segundo as projecções actuais para o output de
energia por barragem, daquelas que já estão em curso, tais como as que serão
construídas, será muito menor que o previsto. Por outras palavras, vamos
investir, ou gastar, 16 mil Milhões de euros e não vamos criar um grande
impacto na nossa produção energética, uma vez que o valor de produção
expectável, que em termos reais será menor, e dependerá muito dos caudais, será
menor que o previsto, sendo algo na casa dos 0,2% do nosso consumo anual de
energia eléctrica, ou até abaixo. 16 Mil Milhões de euros em barragens apenas
para produzir 0,2% da energia consumida no país anualmente não são um
investimento, mas sim um desperdício de dinheiro, que poderia ser aplicado em
outros projectos de produção energética tais como a valorização energética de
resíduos, energia eólica ou redes de nova geração, ou até mesmo no sector
produtivo, com o objectivo de estimular a economia.
É por conta destes erros que no prazo de 5 anos seremos o
país com a electricidade mais cara do Mundo. Sim, porque estes investimentos
têm que ser pagos, e esse montante será imputado à factura de electricidade já
pesada das famílias e empresas portuguesas.
Sendo assim, e na minha opinião, o Plano Nacional de
Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) tem grandes falhas que
passo a citar:
1.
O PNBEPH adopta uma abordagem oposta a uma política energética moderna e
eficaz, desprezando o elevado potencial de uso eficiente da energia, em favor
de soluções de electroprodução de baixa rentabilidade económica e elevado
impacte ambiental;
2. O PNBEPH adopta uma abordagem oposta ao planeamento dos recursos hídricos por bacia, desprezando impactes cumulativos importantes, designadamente em matéria de riscos para as populações, biodiversidade e caudais sólidos;
3. O PNBEPH contribui muito pouco para o seu suposto principal objectivo, o combate às alterações climáticas, impedindo na realidade soluções alternativas mais eficazes;
4. Ao contrário do que é afirmado no PNBEPH, tudo indica que os impactes sócio-económicos locais serão mais negativos do que positivos;
5. A viabilidade da maioria das barragens preconizadas no PNBEPH é mais que duvidosa, permitindo antever mais um conjunto de sumidouros de dinheiros públicos;
6. O PNBEPH não cumpre nem a lei nem a boa prática em matéria de avaliação ambiental estratégica.
2. O PNBEPH adopta uma abordagem oposta ao planeamento dos recursos hídricos por bacia, desprezando impactes cumulativos importantes, designadamente em matéria de riscos para as populações, biodiversidade e caudais sólidos;
3. O PNBEPH contribui muito pouco para o seu suposto principal objectivo, o combate às alterações climáticas, impedindo na realidade soluções alternativas mais eficazes;
4. Ao contrário do que é afirmado no PNBEPH, tudo indica que os impactes sócio-económicos locais serão mais negativos do que positivos;
5. A viabilidade da maioria das barragens preconizadas no PNBEPH é mais que duvidosa, permitindo antever mais um conjunto de sumidouros de dinheiros públicos;
6. O PNBEPH não cumpre nem a lei nem a boa prática em matéria de avaliação ambiental estratégica.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Dicas para poupar energia - luz e gás - minimizando o impacto da subida do IVA
Desde sábado que a grande maioria dos portugueses estão a pagar 23% de IVA no gás e electricidade – contra os 6% de até agora.
Ficam aqui algumas dicas para poupar energia:
1. Troque as lâmpadas incandescentes. Substitua as lâmpadas incandescentes pelas de halogéneo. Com uma utilização média de cinco horas diárias, recupera o investimento em menos de seis meses.
2. Desligue o standby. Palavras para quê? É um dos conselhos mais dados, nos últimos anos, no que toca à poupança energética: desligue completamente as televisões, computadores, DVD, carregadores de telemóveis, gadgets ou qualquer outro aparelho: o standby – a luzinha vermelha – é responsável por 5% da electricidade consumida numa habitação.
3. Divida o consumo pelo tempo. Com a tarifa bi-horária paga quase metade do preço normal se utilizar os electrodomésticos nas horas do vazio – normalmente das 22h às 8h. Segundo a Quercus, esta tarifa pode levar à poupança de 67 euros por ano, para uma família com um perfil energético normal.
4. Electrodomésticos classe A. Esta dica não é de curto prazo, mas fica o conselho: opte por electrodomésticos de classe energética A, A+ ou A++. As poupanças são imediatas.
5. Economize o seu frigorífico. Coloque o frigorífico num local fresco e ventilado, afastado de fontes de calor, e descongele antes de a camada de gelo atingir os 3 milímetros de espessura. Com este simples gesto pode poupar até 30% no consumo.
6. Loiça suja até encher a máquina. Este conselho também é dos mais básicos: procure utilizar a sua máquina de lavar loiça completamente cheia. Se estiver a meio, utilize programas curtos ou económicos.
7. Sonda de água para lavar roupa. As máquinas de lavar utilizam 80 a 85% da sua energia para aquecer a água. Há máquinas biotérmicas, com duas entradas independentes – uma para água fria outra quente – que utilizam o sistema de produção de águas quentes de casa, permitindo poupar 25%.
8. Centrifugar antes de secar. Apesar de Portugal ser um País de sol, há muitas habitações com máquinas de secar – que dão jeito para Invernos chuvosos. Na verdade, estas máquinas são dos maiores consumidores de energia, pelo deve restringir a sua utilização. Caso não seja possível, deve centrifugar a roupa antes de utilizar esta máquina, para poupar energia.
9. Porta do forno bem fechada. Cada vez que abrimos a porta do forno, desperdiçamos 20% de energia. Por outro lado, também nestes casos deve procurar modelos de classe A.
10. Placas de indução mais rápidas. As placas de indução aquecem os alimentos ao gerarem campos magnéticos – e são mais rápidas e eficientes que as eléctricas.
11. Microondas poupa energia. Ao utilizar um microondas em vez de um forno tradicional reduz o consumo de energia entre 60 a 70%.
12. Produzir calor consome mais. Os pequenos electrodomésticos que realizam acções mecânicas – como bater ou cortar – têm, regra geral, potências baixas. Mas o ferro de engomar, torradeiras e secadores, que produzem calor, têm potencias maiores e consomem mais energia.
13. Ecrãs planos mais eficientes. O ecrã do computador é o elemento informático que consome mais energia. Os planos TFT consomem menos do que os convencionais e os equipamentos informáticos com a etiqueta Energy Star passam a modo de baixo consumo, após algum tempo de inutilização. Ah, e a protecção que poupa mais energia é a totalmente negra. Finalmente, os ecrãs de LCD poupam cerca de 37% de energia em funcionamento e cerca de 40% em modo de espera.
14. Aceda ao www.topten.pt. Este site orienta o consumidor na escolha de electrodomésticos, lâmpadas e até automóveis. O critério e elo comum é a eficiência energética.
15. Utilize menos água no banho. Pois, esta dica também é antiga. Se deixar correr a água menos dez minutos, pode reduzir em 6% a factura do gás natural, o que equivale a 17 euros por ano.
16. Vidros duplos e caixilharia em PVC. Se puder, substitua as janelas e caixilharias por vidros duplos e caixilharias em PVC, que permite menos transferência de calor entre a sua casa e o exterior, no Inverno.
17. Utilize o Sol como mais lhe convier. As casas com grande exposição solar podem poupar muita energia com persianas, redução de aquecimento, pintar as paredes de cores claras ou diminuição de luzes acesas em casa.
18. Temperatura amena todo o ano. Ora aqui está um excelente conselho: defina o set-point do seu sistema de arrefecimento / aquecimento para 21 ou 22ºC, no Verão, e 19ºC, no Inverno. Estas são as temperaturas em que a maior parte da população se sente confortável. Mais 1ºC implica mais 10% de consumo de energia. Um aumento colossal.
19. Escolha o sistema mais eficiente. Se puder, instale painéis solares térmicos, que lhe fornecem água quente sanitária. Assim, poupará mais de 35% na sua factura do gás e electricidade.
20. Seja ecológico: recicle o lixo. A última dica não fará com que poupe dinheiro, pelo menos a curto prazo e directamente, mas irá ter uma relevância brutal para o seu futuro: escolha produtos que não criem resíduos ou que sejam recicláveis. Opte por embalagens familiares, recicle o lixo doméstico e o óleo.
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